O Papa Francisco saudou, este domingo, o encontro que teve lugar entre Donald Trump e Kim Jong-un, dizendo que se tratou de um bom exemplo da cultura do encontro.
“Nas últimas horas
assistimos na Península da Coreia a um bom exemplo da cultura do encontro. Saúdo
os protagonistas, rezando para que este gesto significativo se transforme em
mais um passo a favor da paz, não só na península, mas no mundo inteiro”, disse Francisco.
O Papa rezou ainda pelas vítimas da onda de calor extremo que se tem feito sentir na Europa, e desejou boas férias a todos os trabalhadores.
Apesar de fazer questão de não tirar férias, Francisco não se esqueceu de todos aqueles que escolhem exercer esse direito. “Neste último dia de junho, desejo a todos os trabalhadores que possam gozar, durante o verão, de um período de repouso, para eles e para as suas famílias.”
“Rezo por todos os que, nestes dias, sofreram devido às consequências do calor: doentes, idosos, pessoas que trabalham ao ar livre e nos estaleiros. Que ninguém seja abandonado ou explorado”, disse ainda Francisco.
As palavras do Papa surgiram este domingo no final da oração do Angelus. Na meditação prévia à oração Francisco realçou a importância de a Igreja não se poder conformar e manter-se sedentária.
“A Igreja, pela sua natureza, está em movimento, não pode permanecer sedentária e tranquila no seu próprio lugar. É aberta aos mais vastos horizontes, enviada a levar o Evangelho pelas estradas e alcançar as periferias humanas e existenciais”, afirmou.
Ao contrário dos seus antecessores, que escapavam do calor do verão indo para Castel Gandolfo, Francisco escolheu desde o início do seu pontificado permanecer em Roma e continuar o seu trabalho.
As audiências gerais das quartas-feiras não se realizam durante este mês, contudo, mas continua-se a rezar publicamente o Angelus aos domingos.