Os trabalhadores da CP e da Infraestruturas de Portugal prosseguem esta terça-feira uma greve ao trabalho suplementar.
A paralisação foi convocada por uma plataforma de vários sindicatos que representam os trabalhadores das duas empresas e vai prolongar-se ainda até à próxima segunda-feira.
Os sindicatos reivindicam um prémio financeiro que compense a perda de poder de compra perdido este ano e uma atualização do subsídio de alimentação
Na segunda-feira, foi cumprida uma greve de 24 horas. Num balanço feito até às seis da tarde tinham sido suprimidos 726 comboios, sobretudo urbanos de Lisboa e também comboios regionais e inter-regionais.
“Circularam 240 comboios. Estavam programados 966, foram suprimidos 726”, indicou fonte oficial da CP.
Segundo a empresa, os cerca de 25% que se realizaram correspondem aos serviços mínimos.
Dos comboios suprimidos, 43 foram de longo curso, 194 regionais e inter-regionais, 353 urbanos de Lisboa e 136 urbanos do Porto.
Em comunicado, a CP informa que “aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, será permitido o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”.
A greve dos trabalhadores ao trabalho suplementar, incluindo feriados e dias de descanso semanal, teve início às 00h00 do dia 23 e termina às 23h59 do dia 2 de janeiro de 2023.