Paulo Portas agradece "aos portugueses a oportunidade de governar" por mais quatro anos e em "tempo de crescimento" económico.
Neste discurso de vitória sem maioria absoluta, o vice-primeiro-ministro declarou que a coligação venceu as legislativas deste domingo "com clareza e significativa distância em relação ao PS".
“Este resultado desmente os que nos deram por acabados ou esgotados”, salientou.
Paulo Portas alertou para quem queira transformar uma “derrota nas urnas” numa "vitória na secretaria".
“Os portugueses disseram com clareza que querem que PSD e CDS governem por mais quatro anos", sublinhou o líder do CDS.
O país recusou o “radicalismo e a obstrução” que a oposição ensaiou, lembra Portas, que acrescentou que, apesar da subida do Bloco, Portugal “não é a Espanha ou a Grécia”. Os portugueses “não aceitariam guerrilha a crédito”.
O líder centrista, numa declaração de vitória ao lado de Pedro Passos Coelho na sede da Portugal à Frente, deixou claro que a coligação venceu “com clareza”.
Portas disse que PSD e CDS tiveram “de governar em estado de emergência” e que, apesar disso, venceram as eleições e vão agora governar “em tempo de crescimento”.
O também vice-primeiro-ministro lembra o “esforço enorme de política responsável, de abertura e de compromisso” que foi preciso fazer e vai continuar a ser feito.
Falando sobre o PS, Paulo Portas lembra que a diferença é de 7%, o que representa uma “derrota inapelável” para os socialistas.
Portas agradeceu aos eleitores, a Passos Coelho e disse-se de “consciência tranquila no sentido de missão”.
“Amanhã é dia de trabalho e foi para trabalhar que votaram em nós”, terminou.