O ministro do Ambiente admitiu que não há recursos suficientes para dar resposta aos constrangimentos no Metro de Lisboa.
Duarte Cordeiro refere "que não é por falta de recursos financeiros, mas porque neste momento não está a ser fácil encontrar autocarros e motoristas disponíveis para reforçar estas linhas".
"Estamos a fazer um esforço para tentar perceber o que podemos fazer mais", refere, ainda.
Noutro plano, o ministro do Ambiente foi questionado se em Portugal estão a ser pensadas medidas de combate à seca, semelhantes às que entraram hoje em vigor em França e que proíbem os consumidores de lavar os carros e encher piscinas. Duarte Cordeiro sublinha que para já, tendo em conta a situação de Portugal as mesmas medidas não são adequadas.
A linha Verde do metro de Lisboa será reforçada com mais três carruagens e a linha Amarela com mais uma, a partir de 20 de junho, para minimizar os impactos das obras de expansão da rede, informou a empresa esta quarta-feira.
Em conferência de imprensa, o presidente do conselho de administração do Metropolitano de Lisboa (ML), Vítor Domingues, revelou um conjunto de medidas para "mitigar os constrangimentos" causados pelo encerramento provisório dos troços Telheiras - Campo Grande (linha Verde) e Campo Grande - Cidade Universitária (linha Amarela), devido às obras de expansão da rede.
A retoma da circulação de comboios com seis carruagens (capacidade máxima) na linha Verde e de quatro vagões no troço Odivelas/Campo Grande da linha Amarela a partir de 20 de junho foi uma das medidas anunciadas pelo presidente do ML, ressalvando que aquela data (20 de junho) "ainda poderá ser antecipada".