O Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas, elevou esta quinta-feira o número de mortos causados pelos bombardeamentos israelitas para 7.028, incluindo 2.913 crianças.
Segundo a mesma fonte, foram mortas 1.709 mulheres e ficaram feridas 18.484 pessoas.
A guerra entre Israel e o movimento islamita, que cumpre hoje o seu 20.º dia, é a mais mortal desde a retirada unilateral de Israel deste pequeno território palestiniano em 2005, dois anos antes de o Hamas ter assumido o poder no enclave.
Na quarta-feira, o balanço do ministério do Hamas era de 6.546 palestinianos mortos, dos quais 2.704 crianças, 1.584 mulheres e 364 idosos, e 17.439 feridos.
A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque surpresa do grupo islamita no sul do território israelita em 7 de outubro, que as autoridades de Telavive dizem ter causado mais de 1.400 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Israel prometeu aniquilar o grupo islamita palestiniano e, desde então, tem bombardeado a Faixa de Gaza diariamente. Também impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.