Uma possível coligação de esquerda e direita contra o Governo sobre a taxa de Proteção Civil e o descongelamento a carreira dos professores e os desafios que ainda permanecem apesar do “esboço de acordo final” para o Brexit foram temas em destaque no programa Casa Comum desta semana, com Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, e Paulo Rangel, eurodeputado do PSD.
O autarca socialista considera que a taxa de Proteção Civil, que está prevista no Orçamento do Estado para 2019, é uma medida fundamental, porque “temos que investir fortemente no investimento da Proteção Civil”.
“Sempre defendi a taxa, não é pelo aumento da receita, é a questão da consignação, porque precisamos de ter uma receita e tornar o sistema de Proteção Civil mais recursos à flutuação dos ciclos políticos”, argumenta.
Paulo Rangel fala numa taxa “injusta” e não aceita o que apelida de “mais um imposto sobre o IMI”.
“As políticas de Proteção Civil, tem que ser o Estado e os municípios a fazê-las, com o orçamento que têm. A segurança é um bem inestimável e uma função primária do Estado, por isso mesmo, não precisa de um financiamento extra. O Governo que faça uma gestão diferente”, argumenta o eurodeputado.
Sobre os mais recentes desenvolvimentos no Brexit, Paulo Rangel afirma que convencer os seus ministros do entendimento alcançado com a União Europeia para o divórcio amigável é apenas a primeira batalha da primeira-ministra britânica, Theresa May.
Fernando Medina também se mostrou muito cauteloso com as notícias das últimas horas, a começar pelo facto de se tratar de um documento ainda desconhecido.
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