Os Estados Unidos atacaram, no domingo, as milícias iranianas na fronteira entre o Iraque e a Síria, em resposta ao aumento dos ataques com 'drones' contra interesses norte-americanos no Iraque.
“Sob a direção do Presidente norte-americano, Joe Biden, as forças militares norte-americanas realizaram ataques aéreos defensivos de precisão contra instalações utilizadas pelas milícias apoiadas pelo Irão, na região fronteiriça entre o Iraque e a Síria", disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, numa declaração.
Os ataques visaram centros operacionais e depósitos de armas em dois locais na Síria e num local no Iraque, indicou o Pentágono.
Pelo menos cinco combatentes de milícias apoiadas pelo Irão foram mortos e vários ficaram feridos nos ataques, disse a organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres.
A agência de notícias oficial síria Sana disse que uma criança foi morta e, pelo menos, três pessoas ficaram feridas.
Esta foi a segunda operação deste tipo contra milícias pró-iranianas na Síria efetuada pelos Estados Unidos desde que Biden tomou posse em janeiro. Em fevereiro, um ataque na Síria oriental matou mais de duas dezenas de combatentes, de acordo com a OSDH.
“Os alvos foram selecionados porque estas instalações são utilizadas por milícias apoiadas pelo Irão e envolvidas em ataques com veículos aéreos não tripulados ('drones') contra pessoal e instalações dos EUA no Iraque", acrescentou o porta-voz do Pentágono.
Os interesses americanos no Iraque têm sido alvo de repetidos ataques nos últimos meses. Washington tem atribuído sistematicamente estes ataques a fações pró-iranianas.