Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
Sabem que fazem parte da primeira fase de vacinação, mas ainda não sabem quando irá começar. Enquanto esperam pelas indicações das autoridades de saúde, as forças de segurança estão a fazer o respetivo levantamento interno de quem quer ser vacinado e que prioridades serão estabelecidas.
Os únicos "polícias" que conhecem as datas de vacinação são os 244 militares da GNR colocados nos serviços clínicos da instituição.
Neste grupo estão médicos, enfermeiros e restante pessoal técnico e de apoio, que trabalham não só no Centro Clínico da GNR em Lisboa (184), como nas seções sanitárias de todas as Unidades e Comandos Territoriais do país (60).
Durante três dias, entre hoje e quinta-feira, todos irão receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nas instalações do próprio Centro Clínico, nas Janelas Verdes em Lisboa.
De resto, ainda não há data para o início de nenhum outro processo.
PSP e GNR a fazer contas a mais de 40 mil efetivos
As duas forças estão a preparar-se de forma muito idêntica. Ambas abriram nos respetivos portais sociais uma página dedicada especificamente ao processo de vacinação.
Cada elemento é convidado a responder a um pequeno formulário, onde se pergunta se quer ser vacinado, se já foi infetado com Covid-19, e se tem alguma patologia que o coloque num grupo de risco.
Com estes dados, as duas forças - cada uma delas com mais de 20 mil efetivos - irão definir as prioridades internas, mas sobretudo saber de quantas vacinas precisam, e em que zonas do país.
Estes levantamentos internos deverão estar concluídos até ao final deste mês, prontos para responder no dia em que as forças de segurança forem chamadas à vacinação, o que pode acontecer algures entre fevereiro e abril.
Judiciária e SEF com outra abordagem
As direções nacionais da Polícia Judiciária (PJ) e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) optaram por outro método.
Com quadros de pessoal bastante mais reduzidos (2.300 pessoas na PJ e 1.800 no SEF), estão a fazer este levantamento de dados em cada uma das unidades que têm espalhadas pelo país, através de contactos diretos das chefias.
As questões colocadas a todos os funcionários, sejam inspetores ou administrativos, são basicamente as mesmas, a começar pela vontade de cada um em ser vacinado - uma opção individual que vai determinar o número de vacinas que cada um dos serviços vai receber,
Também nestes casos, a recolha dos dados deverá estar concluída até ao final de janeiro, restando apenas aos dois serviços aguardarem pelo contacto das autoridades de saúde, para que o processo de inicie.