“Ninguém me contactou e, portanto, não há qualquer convite.” Foi assim que Paulo Macedo, nome apontado como o preferido de Luís Montenegro para ministro das Finanças, respondeu à ideia de que poderia vir a fazer parte de um futuro executivo.
O diretor-executivo da Caixa Geral de Depósitos falava em conferência de imprensa, no dia em que o banco público apresentou lucros históricos de de1.291 milhões de euros. De resto, assumiu querer continuar no cargo até ao final do seu mandato.
“Há um desejo de completar este trabalho, que é trabalho essencial, de devolver o dinheiro aos portugueses e de levar este caminho de transformação da Caixa para a frente”, acrescentou Paulo Macedo.
Perante a insistência dos jornalistas para que comentasse um possível convite do líder do PSD, Macedo preferiu terminar a conversa: “Não vou perder tempo sobre uma coisa que não existe.”