A Segurança Social registou um excedente de 1.120,3 milhões de euros em novembro, uma redução de 44,9% face ao período homólogo, revelam os dados da Direção-Geral do Orçamento (DGO) divulgados esta terça-feira.
De acordo com a Síntese de Execução Orçamental da DGO, a Segurança Social atingiu até novembro um saldo positivo de 1.120,3 milhões de euros, valor que compara com 2.032,8 milhões de euros no mesmo período de 2020 e com um excedente de 859,5 milhões de euros no mês anterior.
Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social explica que o excedente registado em novembro é resultado de um aumento da receita em 201,5 milhões de euros e um crescimento da despesa em 1.114 milhões de euros "que se deve em grande parte" às medidas adotadas para responder à pandemia da Covid-19.
A receita totalizou 28.684,9 milhões de euros até novembro, um aumento de 0,7% face ao mesmo mês de 2020.
O aumento da receita deve-se sobretudo ao crescimento em 9% das contribuições e quotizações, para 17.634,2 milhões de euros, e "às transferências correntes da União Europeia, que registaram um aumento de 300,4 milhões de euros (+31,2% que no período homólogo)", realça o ministério.
Já a despesa da Segurança Social totalizou até novembro 27.564,5 milhões de euros, um aumento de 4,2% face ao mesmo período de 2020.
"Este aumento foi gerado pelas medidas adotadas em resposta à situação de pandemia por covid-19, que representam uma despesa de 1.815,3 milhões de euros e um aumento de 34,1 milhões de euros face ao período homólogo", pode ler-se no documento.
A despesa com prestações de desemprego cresceu 7,5% até novembro, para 1.470,5 milhões de euros, enquanto a despesa com pensões subiu 2,7%, para 15.813,1 milhões de euros.