O secretário de Estado das Comunidades revelou este domingo que quatro portugueses feridos nos atentados de sexta-feira em Paris "já tiveram alta" e um outro "permanece internado", mas que o seu estado de saúde "não é grave".
Sábado, José Cesário confirmou à agência Lusa a morte de dois portugueses, um homem, de 63 anos, vítima do atentado ocorrido junto ao Estádio de França, e uma mulher, luso-descendente, nascida em França em 1980, que estava na sala de concertos Bataclan, alvo do atentado mais mortífero na noite de sexta-feira na capital francesa.
Chegou-se a pensar que havia um quinto português, ainda internado, mas já foi confirmado que se trata de um cidadão venezuelano, de ascendência portuguesa.
O grupo extremista auto-denominado Estado Islâmico reivindicou, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos e 352 feridos, dos quais 99 em estado grave.
Morreram os sete terroristas suicidas que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, confirmaram fontes policiais francesas. Chegou a falar-se num oitavo suspeito que teria sido abatido pela polícia, mas o procurador de Paris negou essas informações.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espectáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as selecções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".