A poucos dias do arranque do ano lectivo, os directores das escolas dizem que este ano a colocação de professores está a correr muito bem.

Depois dos problemas verificados o ano passado, com muitos alunos que ficaram várias semanas sem professores, este ano, em Agosto, já foram colocados 17 mil professores, diz à Renascença Filinto Lima, membro da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas.

“A 28 de Agosto foram colocados, de facto, 17 mil professores. Foram os que pedimos, são as chamadas necessidades residuais, ou seja, foram colocados todos os professores que as escolas públicas portuguesas precisam para este ano lectivo”, garante.

Filinto Lima admite que “ainda há horários que por virtude de doença dos professores que foram colocados, pelas mais diferenças licenças, entre as quais a licença de maternidade, necessitam de ser substituídos”. No entanto, acrescenta, “são algumas dezenas”, garantindo que “não perturba o arranque do ano lectivo”.

O Ministério da Educação já fez saber, em comunicado, que mais de 1.200 professores foram colocados através da primeira Reserva de Recrutamento (RR1).

Dos 1.809 horários disponibilizados na RR1, 1.225 foram preenchidos e 584 não tiveram docentes colocados, e "serão agora disponibilizados para Bolsa de Contratação de Escola (BCE), no caso das escolas com contrato de autonomia e TEIP [Territórios Educativos de Intervenção Prioritária], e para Contratação de Escola", no caso das restantes escolas.

Na próxima semana, começa a Segunda Reserva de Recrutamento (RR2), com horários anuais e temporários.

O ano lectivo começa entre os dias 15 e 21 de Setembro.

[notícia corrigida às 00h32 - 584 vagas que não tiveram docentes colocados "serão agora disponibilizadas para Bolsa de Contratação de Escola]