Fechar a porta não é a solução, para a União de Associações do Comércio e Serviços (UACS). Face ao novo estado de emergências agora aprovado e ao regresso às medidas mais restritivas de confinamento geral, os representantes do comércio e serviços não essenciais defendem o funcionamento por “um período de horário mais reduzido durante o novo estado de emergência”.
Em comunicado, a UACS diz que está em risco a sobrevivência do tecido empresaria. Segundo os representantes do setor, “caso se verifique o encerramento do comércio não essencial, por motivo do atual estado de situação do país devido à pandemia Covid-19” devem ser criadas “medidas adicionais que acautelem a sobrevivência das empresas”.
A UACS pede mesmo que sejam “agilizados, simplificados e desburocratizados” os mecanismos de acesso aos “apoios financeiros existentes ou futuros”. Caso contrário, refere o comunicado o comércio e serviços poderão nunca conseguir recuperar. Há mesmo a indicação que muitos negócios podem mesmo encerrar e desaparecer.
Os encerramentos, nas palavras da UACS podem resultar “na perda de milhares de postos de trabalho com graves consequências para a economia nacional e muito em particular para a economia da capital do país”.
A presidente da UACS afirma que “os empresários dos setores do comércio e serviços têm sido absolutamente exemplares no escrupuloso cumprimento das regras legais e recomendações da Direção-Geral de Saúde em matéria de funcionamento, acesso, prioridade, atendimento, higiene e segurança no atual contexto.”
Segundo Lourdes Fonseca, “estes setores são comprovadamente, dos setores económicos mais penalizados com todas as medidas restritivas aprovadas desde a primeira declaração de estado de emergência e por isso é necessário a criação de medidas de apoio a fundo perdido e injetar liquidez nas empresas o quanto antes.”