A não recondução da procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, foi a decisão mais estranha do Governo de António Costa, acusa Cavaco Silva.
“A não recondução da doutora Joana Marques Vidal é algo que eu considero muito estranho, estranhíssimo”, declarou o antigo Presidente da República, à margem de um congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
Cavaco Silva estranha a decisão do Governo tendo em atenção a “forma competente” como Joana Marques Vidal “exerceu as suas funções e o seu contributo decisivo para a credibilidade do Ministério Público”.
“Sou levado a pensar que esta decisão política de não recondução de Joana Marques Vidal é talvez a mais estranha tomada no mandato do Governo que geralmente é reconhecido como Geringonça”, frisou o antigo Presidente da República, primeiro-ministro e líder do PSD.
O mandato de Joana Marques Vidal à frente da Procuradoria-Geral da República termina a 12 de outubro.
Lucília Gago foi o nome escolhido para liderar o Ministério Público nos próximos cinco anos.