O CDS assegura que não vai sair da sede do partido em Lisboa. A garantia é do novo presidente, Nuno Melo, que numa mensagem exclui essa possibilidade.
A notícia surge depois de o Chega ter anunciado que pretende ficar com a sede do Caldas e prometer uma proposta muito acima do valor que o CDS paga para arrendar o edifício.
O partido liderado por André Ventura disse estar disposto a oferecer 7 milhões de euros para comprar a propriedade ou 5 mil euros para arrendar o espaço. O CDS paga atualmente entre 900 e mil euros de renda, disse à Renascença uma fonte da antiga direção do partido em março.
Fonte oficial do Patriarcado de Lisboa, que é o proprietário do edifício, garantiu esta tarde à Renascença que “até ao momento” não foi recebida qualquer proposta formal do Chega, e que o assunto não merece, por isso, mais comentários.Mas o CDS já adiantou que não sai da sede do Caldas. Na mensagem enviada aos jornalistas, Nuno Melo critica a falta de "decência política" que está implícita nesta proposta do Chega, e atira: "só por si, dinheiro, nunca significou educação e valores".
Nuno Melo sublinha que o partido tem muito carinho por esta sede em Lisboa.
O novo presidente do CDS garante que o partido tem "o contrato válido e as rendas pagas" e, que por isso, os centristas só saem da sede do Caldas de forma voluntária.
"Só sairemos um dia se quisermos- e não queremos", sublinha Nuno Melo.
[notícia atualizada às 17h11]