A Netflix demitiu cerca de 150 pessoas, sobretudo nos Estados Unidos, anunciou a empresa. As demissões representam perto de 2% da força de trabalho nos EUA e no Canadá.
“Estas mudanças são impulsionadas principalmente por necessidade de negócios e não pelo desempenho individual, o que as torna especialmente difíceis, pois nenhum de nós quer dizer adeus a esses grandes colegas”, escreve disse a plataforma de 0streaming’ na nota divulgada na terça-feira.
“Estamos a trabalhar arduamente para os apoiar nesta transição muito difícil”, acrescenta.
Guerra ajudou na perda de clientes
Os cortes ocorrem numa altura em que a Netflix regista a sua primeira perda de assinantes em mais de uma década de existência e prevê perdas profundas no próximo trimestre.
A guerra na Ucrânia e a forte concorrência contribuíram para a perda de clientes.
Pacote mais barato em análise
Na sequência das quebras, a Netflix já anunciou que irá ter mais atenção aos gastos e introduzir um nível mais barato de adesão, suportado por anúncios.
“Estamos a tentar ser inteligentes e prudentes” para podermos reduzir o aumento da despesa e “refletir as realidades do crescimento da receita do negócio”, afirmou o diretor financeiro da empresa, Spencer Neumann, aos investidores há umas semanas.