.Nesta edição do Visto de Fora, Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici são unânimes na defesa do secretário-geral das Nações Unidas, depois da polémica gerada pelo discurso que proferiu numa reunião do Conselho de Segurança, em Nova Iorque.
Os dois comentadores rejeitam a ideia de que António Guterres procurou justificar o ataque do Hamas com os 56 anos de ocupação, lembrando que, antes de referir que a ação dos terroristas não surgiu “do nada”, o secretário-geral da ONU foi claro na condenação do massacre de 7 de outubro.
Já sobre as démarches do Presidente francês que, esta semana, fez um raide diplomático, ao encontrar-se com o primeiro-ministro de Israel, o Presidente da Autoridade Palestiniana, o Rei da Jordânia e o Presidente do Egito, Olivier Bonamici sublinha o “caráter simbólico”, numa tentativa do Emmanuel Macron de ouvir todos os atores envolvidos no conflito e numa eventual solução, ao contrário do que têm feito outros líderes europeus que têm estado sempre mais próximos do lado israelita.
Ao longo do programa, tempo também para analisar o acordo em Espanha, entre o PSOE e o Sumar que abre a porta à investidura de Pedro Sánchez como presidente do Governo, algo que só será possível com o acordo dos independentistas catalães.
No plano nacional, destaque para a polémica relacionada com o aumento do IUC para matrículas anteriores a julho de 2007.
Begoña e Olivier consideram que uma medida, aparentemente, bem-intencionada do ponto de vista ambiental não deveria penalizar as famílias que, em muitos casos, não têm condições financeiras para comprar um carro novo e menos taxado.