Donald Trump disse que o seu julgamento no caso dos pagamentos ilegais para silenciar um caso extraconjugal é "um insulto" para os Estados Unidos (EUA).
"O nosso país está a ir para o Inferno. Depois do mundo já se estar a rir de nós, por muitas outras razões, este é o período mais embaraçoso do nosso país", considerou, num discurso feito a partir da sua residência em Mar-A-Lago, na Flórida.
O antigo presidente dos Estados Unidos diz que "este caso apenas surgiu devido às eleições Presidenciais de 2024 e tem de ser arquivado imediatamente" e garante que "não há qualquer crime".
Donald Trump voltou a repetir várias teorias de conspiração, que atribui culpa "aos Democratas por espiarem a minha campanha", descrevendo as investigações ao seu tempo como Presidente como "uma série de acusações fraudulentas".
"As mudanças de leis inconstitucionais. Os milhões de votos colocados ilegalmente em urnas de voto. As nossas eleições foram como as de um país de terceiro mundo. A esquerda radical e o procurador apoiado por George Soros, o procurador do distrito de Manhattan, Alvin Bragg", enumerou, o antigo chefe de Estado norte-americano.
O antigo presidente considerou ainda que o sistema judicial dos EUA "está fora da lei".
No total, Trump enfrenta 34 acusações de falsificação de registos comerciais, de acordo com diversos órgãos de comunicação social.
A acusação também indica outros pagamentos para silenciar outros casos comprometedores, entre os quais um a envolver uma antiga modelo da Playboy e outra um porteiro.