ASAE faz apreensões de 1.610 euros em operação contra abate clandestino
08-04-2023 - 16:58
 • Lusa

A autoridade constatou o transporte de carcaças de borrego, tendo, posteriormente, sido inspecionados os locais de exploração dos animais, onde foram detetados "vários vestígios da prática de abate de animais fora dos locais legalmente autorizados".

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fez apreensões de 1.610 euros, entre carcaças de borrego, peles e utensílios de corte, no âmbito de uma operação contra o abate clandestino na região Norte.

"Da ação resultou a instauração de dois processos-crime por abate clandestino, tendo sido apreendidas 15 carcaças de borrego, 15 peles, diversa prova documental, bem como diversos utensílios de corte utilizados para a prática ilícita, tudo num valor global de 1.610,00 euros", avançou, em comunicado, a ASAE.

As apreensões ocorreram no âmbito de uma operação de fiscalização ao abate clandestino nos concelhos de Marco de Canaveses e Vila Pouca de Aguiar, na qual foram intercetadas três viaturas que se encontravam a sair de locais suspeitos.

A autoridade constatou o transporte de carcaças de borrego, tendo, posteriormente, sido inspecionados os locais de exploração dos animais, onde foram detetados "vários vestígios da prática de abate de animais fora dos locais legalmente autorizados".

Foram ainda constituídos arguidos três indivíduos, que ficaram sujeitos a termo de identidade e residência.

As carcaças encontradas foram classificadas, por um perito nomeado pelo Ministério Público, como subprodutos da categoria M2 (risco moderado), "tendo-se procedido ao seu reencaminhamento em conformidade".

Segundo a mesma nota, as ações resultaram no desmantelamento de dois legais onde se procedia, "de forma ilícita, camuflada e sem condições térmico funcionais e de higiene", ao abate dos borregos.

Os animais também não tinham sido sujeitos a inspeção sanitária para o despiste de doenças.

"A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores", sublinhou.