O militar dos Comandos que está internado em coma induzido há uma semana no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, na sequência de um golpe de calor, está a responder a estímulos, mas continua em situação delicada.
A informação foi confirmada pela ministra da Defesa, Helena Carreiras, que sublinha que as causas do incidente estão a ser apuradas.
“Está a reagir a estímulos, mas a situação é ainda de grande reserva, portanto estamos a seguir com muita atenção, a situação está a ser acompanhada”, garante a governante.
Nestas declarações, Helena Carreiras que estão a “tentar apurar o que é que se passou exatamente e só mesmo os médicos e a situação clínica depois revelará o que aconteceu”.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, adiantou ainda que visitará o jovem militar assim que for possível e sublinha que foi decisão do Exército revelar a informação sobre o estado de saúde uma semana depois.
O militar foi internado no dia 12 de junho, tendo-se sentido mal na sequência de exercícios durante um curso de Comandos.
Num comunicado enviado às redações, o Exército revelou que, a 12 de junho, durante a execução da instrução de marcha-corrida, “foi assistido um militar de sexo masculino pela equipa médica militar, tendo sido acionado o INEM, que concretizou a evacuação do militar para o Hospital Santa Maria”.
Então, “foi diagnosticado um golpe de calor e pelos riscos inerentes de falência de órgãos foi admitido nos cuidados intensivos. A situação neurológica aconselhou a ser induzido o coma, situação em que se mantém”.
Por determinação do Chefe do Estado-Maior do Exército, o 139.º Curso de Comando foi interrompido até à conclusão da avaliação clínica de todos os instruendos.
O curso foi retomado no passado dia 16 de junho. Ou seja, este suspenso apenas por quatro dias.
O Presidente da República está a acompanhar desde o primeiro dia a evolução do estado de saúde do militar do curso dos Comandos do Exército, que está em coma induzido após ter sofrido “um golpe de calor”.
Numa nota publicada esta terça-feira no site oficial da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa disse que está a acompanhar “de perto, desde o dia em que ocorreu a situação, a evolução do estado de saúde do militar do Curso de Comandos do Exército”.