A TAP adiantou esta sexta-feira, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) sobre os resultados do primeiro semestre deste ano, que já deixaram a companhia 1.302 trabalhadores desde 31 de dezembro de 2020,
A empresa referiu que, nesse período, "os custos operacionais totais ascenderam a 760,5 milhões de euros", um "decréscimo de 313,1 milhões de euros (-29,2%)" quando comparado com o primeiro semestre de 2020, "explicado maioritariamente pela redução material nas seguintes rubricas: custos com combustível (-40,4%), custos operacionais de tráfego (-43,7%), custos com pessoal (-8,6%) e depreciações e amortizações (-20,8%)".
"Esta redução é o resultado das medidas de restruturação executadas pela empresa, nomeadamente da diminuição do quadro de colaboradores -- desde 31 de dezembro de 2020 um total de 1.302 colaboradores saiu da empresa, o que representa uma redução de 16% na força de trabalho --, e da negociação dos acordos com os sindicatos através dos quais se definiram revisões salariais", lê-se na mesma nota.
A TAP SA reduziu, no primeiro semestre deste ano, os prejuízos para 493,1 milhões de euros, uma recuperação de 15,3%, ou 88 milhões de euros, face aos resultados negativos de 582 milhões de euros do período homólogo.