José Guilherme Aguiar diz que os clubes nada ganham com a apresentação de participações em relação a jogadores do adversário, tudo não passa de folclore sem consequências.
“O Sporting já fez uma participação, mas não vai ganhar mais pontos por causa dessa situação e agora o FC Porto respondeu-lhe. Não partilho dessa posição, sinceramente penso que durante o jogo há reações emocionais difíceis de controlar e, por isso, às vezes acontecem algumas coisas. Percebi a história do Matheus Reis, que não tinha nada de fazer aquilo junto do apanha-bolas, quanto ao lance entre Coates e Evanilson são situações de jogo que o árbitro deveria ver e que o VAR devia ter um protocolo que não fosse tão restritivo. Faz parte do folclore destas competições, é o que está”, refere.
Este tipo de comportamento dos dois clubes, para José Guilherme Aguiar, “resulta da ‘excelente’ relação que existe entre as duas. Penso que até mais que o FC Porto, o Sporting tem tido um instinto mais persecutório. Pensa que ganha na secretária o que não ganha no campo. Depois o FC Porto quer responder na mesma moeda”.
Médio centro necessário
Nestas declarações a Bola Branca, José Guilherme Aguiar olha para o mercado, concordando com Sérgio Conceição. É preciso “um médio-centro que faça girar, que consiga dar velocidade como fazia o Vitinha. O plantel tem valor, está forte, mas faz sempre falta mais um e neste caso com toda a razão”, acrescentou.
Já quanto a Diogo Costa, o guarda-redes, de 22 anos, que tem uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros “não deve sair até ao final de agosto porque não vejo aquelas equipas que têm capacidade financeira, para comprar aquilo que quiserem, com necessidades de preencher o lugar na baliza”.
“O Diogo Costa nesta janela de transferências está mais ou menos seguro. Já não garanto em janeiro e muito menos no final desta época”, refere o antigo dirigente do FC Porto, José Guilherme Aguiar.