A ASAE apreendeu na última semana 1,3 milhões de ovos num centro de embalamento em Castelo Branco, por falta de informação obrigatória, e num estabelecimento em Guimarães, por falta de marca de identificação obrigatória e de rastreabilidade.
As apreensões, de um total de 1.354.920 ovos, foram levadas a cabo por brigadas especializadas das indústrias das unidades regionais do centro e do norte da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), segundo anunciou hoje em comunicado.
A maior quantidade apreendida, 1.338.120 ovos no valor de quase 106 mil euros, foi numa ação, no distrito de Castelo Branco, num Centro de Classificação e Embalagem de Ovos onde encontraram ovos já classificados sem apresentarem informação obrigatória designadamente quanto ao lote, datas de postura e de durabilidade e proveniência (pavilhão).
Nesse centro de Castelo Branco, as brigadas verificaram ainda discrepância entre os registos semanais de produto e as existências no local, procedendo à apreensão dos ovos e instaurando um processo de contraordenação.
No estabelecimento de comércio por grosso no concelho de Guimarães, foram apreendidos 16.800 ovos, no valor de 2.100 euros, por falta de marca de identificação obrigatória e falta de rastreabilidade.
O objetivo destas ações, explica a ASAE no comunicado, é a salvaguarda da saúde pública e da segurança alimentar.
Há menos de três meses, no final de janeiro, a ASAE anunciou a apreensão de 426 mil ovos no concelho de Leiria, numa ação inspetiva direcionada a centros de classificação e embalamento de ovos, e a instauração de um processo de contraordenação por colocar no mercado de ovos sem marca de identificação e indicações como a data de expedição e quantidade.
Na altura, a ASAE explicou que a lei determina que os consumidores, através de um código impresso nas embalagens e nos ovos, consigam saber o país de origem do produto, condições de criação das galinhas e zona de exploração de origem dos ovos, além da data da durabilidade que não pode exceder 28 dias desde a postura.