A partir desta segunda-feira, é permitida a entrada em Portugal de cidadãos dos vários Estados-membros da UE, países associados ao espaço Schengen e do Reino Unido. Só o Algarve espera 16 voos trazem 5.500 britânicos para o território nacional.
Estes passageiros apenas têm que apresentar um teste negativo PCR realizado nas 72 horas anteriores ao embarque.
As exceções são os países com uma taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por cem mil habitantes nos últimos 14 dias. O que significa que não podem entrar em Portugal turistas vindos de cinco países europeus: Chipre, Croácia, Lituânia, Países Baixos e da Suécia.
Aquela data coincide com a entrada em vigor, esta segunda-feira, das novas regras no Reino Unido para as viagens internacionais, que deixam de ser proibidas, tendo Portugal sido um dos 12 países e territórios incluídos numa lista que isenta os viajantes de quarentena no regresso.
O levantamento de restrições tem sido amplamente antecipado pelo setor do turismo e pelas autoridades portuguesas devido ao peso do mercado britânico, que representa cerca de 20% do número de visitantes ao país.
A secretária de Estado do Turismo admite que a União Europeia vai anunciar na quarta-feira a autorização de viagens não essenciais de e para o Reino Unido. Em declarações à BBC, Rita Marques disse que Portugal antecipou a decisão europeia.
Reino Unido a desconfinar
A partir de hoje, as pessoas na Inglaterra poderão também comer no interior de restaurantes ou beber uma cerveja num bar, em vez de ficarem limitados às esplanadas como até agora, e visitar familiares ou amigos dentro de casa e abraçá-los.
Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte estão a seguir caminhos de reabertura semelhantes, mas ligeiramente diferentes.
Outros espaços de lazer, como cinemas, museus, teatros e salas de concerto poderão reabrir, embora com limites de capacidade para grandes eventos.
Porém, o entusiasmo com a reabertura do turismo e a restauração é ensombrado pela ansiedade que uma variante do coronavírus descoberta na Índia está a causar por estar a espalhar-se rapidamente.
O número de casos da variante B1.617.2 mais do que duplicaram numa semana no Reino Unido, desafiando uma tendência acentuada de queda em todo o país de infeções e mortes nas últimas semanas.
Rastreios porta a porta e apelos para as pessoas serem vacinadas estão a ser realizados nas áreas do norte da Inglaterra mais afetadas.