Uma falha de segurança descoberta em setembro na maior rede social do mundo permitiu a piratas informáticos terem acesso a dados pessoais de cerca de 29 milhões de utilizadores, indicou esta sexta-feira o Facebook, em comunicado.
O Facebook precisou que os piratas informáticos tiveram acesso ao nome e contactos de cerca de 15 milhões de utilizadores e a outros dados de cerca de 14 milhões de utilizadores.
Quando anunciou a falha de segurança, em 28 de setembro, o Facebook avançou que cerca de 50 milhões de contas tinham sido violadas.
Para o conjunto das 29 milhões de contas, os piratas - cuja identidade ou origem não foi revelada até agora - acederam ao nome do utilizador, ao 'email' e ou ao número de telefone, se este estivesse associado ao perfil.
Potencialmente mais danosos foram os dados a que os piratas tiveram acesso das outras 14 milhões de contas.
Além do nome e dos contactos, os piratas informáticos acederam ao sexo, estatuto que indica a situação amorosa do utilizador, nível de escolaridade, bem como a data de nascimento, residência, emprego e páginas da internet e pessoas que seguia.
Num milhão de casos, os piratas não acederam a qualquer informação.
O Facebook indicou ainda que a polícia federal norte-americana continuava a investigar e pediu para nada revelar.