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O Governo espera que o Presidente da República promulgue rapidamente o decreto de lei que reduz em 1,25% a Taxa Social Única (TSU) para as empresas que contratem trabalhadores com salário mínimo.
O decreto sobre a TSU chegou na noite de segunda-feira a Belém e Marcelo Rebelo de Sousa está a analisá-lo.
A Renascença apurou que a estratégia do Governo é deixar o processo correr como se não houvesse uma revogação já anunciada. Além disso, não pondera qualquer alternativa ao decreto e aposta em apontar a falta de coerência do PSD.
A atitude do PS vai ser de continuar a fazer pressão sobre o PSD, obrigando Pedro Passos Coelho a justificar-se e retirando qualquer responsabilidade pelo processo ao Bloco de Esquerda e PCP.
Para a secretária geral-adjunta socialista, a posição dos parceiros de Governo não é problema. “O PS não mudou de posição. O Bloco de Esquerda e o PCP sempre foram contra. Quem deu uma cambalhota e não sabe o que quer é Passos Coelho, que desvaloriza a concertação social”, afirmou Ana Catarina Mendes, no final da comissão política nacional dos socialistas.
No seio do PS domina a convicção de que a posição do PSD é incompreensível e, até, prejudicial ao líder social-democrata.
A questão da TSU será, certamente, tema do debate quinzenal desta terça-feira, mas o primeiro-ministro deverá deixar que as bancadas parlamentares levantem o assunto, não começando por esse ponto a sua intervenção de abertura do debate.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, reafirmou, na segunda-feira, a sua oposição à redução da taxa social única (TSU) e garantiu que não alinha na conversa de “encantadores de serpentes”.
O Conselho de Ministros aprovou esta segunda-feira a redução da TSU dos empregadores e o aumento do salário mínimo nacional para 557 euros.