O ex-presidente da Câmara de Montalegre Orlando Alves vai ficar em prisão preventiva. A medida de coação foi decidida esta segunda-feira o Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
O ex-vice-presidente da autarquia David Teixeira e um funcionário da divisão de obras vão aguardar o desenrolar do processo em termo de identidade e residência (TIR).
Os três arguidos foram detidos na passada quinta-feira, 27 de outubro, no âmbito da Operação Alquimia.
Estão indiciados pela "prática dos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio”, indica a Polícia Judiciária, em comunicado.
A investigação versa sobre “um volume global de procedimentos de contratação pública, no período de 2014 a 2022, suspeitos de viciação para benefício de determinados operadores económicos, num valor que ascende a 20 milhões de euros”.
Na sequência das buscas e detenções, os dois autarcas socialistas renunciaram aos cargos para se defenderem em tribunal.
O Ministério Público tinha pedido prisão preventiva para os dois autarcas de Montalegre detidos por suspeitas de corrupção, mas o juiz só determinou a medida de coação máxima para Orlando Alves.