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Pelo menos 925 civis morreram e cerca de 1.500 ficaram feridos na Ucrânia desde o início da invasão das forças armadas da Rússia.
É a mais recente atualização avançada pela agência dos Direitos Humanos das Nações Unidas, mas os números poderão ser bem maiores.
As Nações Unidas dizem que, apesar da monitorização constante na Ucrânia, a organização não conseguiu receber ou verificar os vários relatórios vindos das cidades mais atingidas, como é o caso de Mariupol, no sudeste do país.
O número de cidadãos ucranianos que fugiram do país devido à invasão russa alcançou os 3,48 milhões, segundo dados também divulgados hoje pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), referindo que a maioria são mulheres, crianças e idosos.
No domingo, esta agência da ONU dava conta de 3.389.044 refugiados ucranianos e acrescentava ter ainda registado mais de 6,6 milhões de deslocados internos.
Segundo o ACNUR, a Polónia recebeu mais de dois milhões desses refugiados, enquanto centenas de milhares deixaram a Ucrânia para os países vizinhos Hungria, Eslováquia, Moldova, Roménia, Rússia e, em menor escala, para a Bielorrússia.
O Presidente ucraniano voltou esta segunda-feira a apelar à inclusão do país na União Europeia. Num vídeo publicado no Facebook, Volodymyr Zelensky recorda as vítimas das explosões provocadas pelas tropas russas e volta a pedir à Alemanha, que faça pressão junto da UE.
"Vocês veem o nosso desejo de estar com a Europa, a nossa busca, fazêmo-la no campo de batalha. E a vossa, podem apenas fazer na vossa sociedade”, declarou Zelensky.
“Na minha opinião, é fazer pressão sobre os políticos para que a Ucrânia finalmente se torne parte da União Europeia. Alemães, vocês têm essa força!", apelou o Presidente ucraniano.