O governador da Flórida, nos Estados Unidos, declarou o estado de emergência devido à aproximação do “Irma”, que é agora um furacão de categoria 4.
Com ventos de 215 quilómetros por hora, o “Irma” subiu esta segunda-feira à segunda categoria mais grave na escala Saffir-Simpson, que mede a potência dos furacões.
O “Irma” pode ter consequências “catastróficas” por onde passar, mas os meteorologistas dizem que ainda é cedo para saber o trajecto exacto do furacão e o impacto que vai ter na costa Leste dos Estados Unidos.
“Há uma possibilidade crescente de assistirmos a alguns impactos do Irma na Península da Flórida e nas Florida Keys mais para o final da semana e no fim-de-semana”, admite o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla inglesa).
Quem está sob ameaça iminente do “Irma” são algumas ilhas da Caraíbas. Foram emitidos alertas para as Índias Ocidentais, incluindo partes das ilhas Leeward, Ilhas Virgens britânicas e norte-americanas, bem como para Porto Rico.
Estas ilhas deverão começar a sentir os efeitos do furacão durante a terça-feira à noite, de acordo com o NHC.
O governo de Porto Rico decretou esta segunda-feira o estado de emergência e activou a Guarda Nacional.
A ilha norte-americana tem cerca de 3,4 milhões de habitantes e 456 abrigos de emergência, com capacidade para mais de 62 mil pessoas.
O “Irma” é o segundo grande furacão a ameaçar os Estados Unidos em duas semanas, depois de o “Harvey” ter espalhado a destruição no Texas e no Louisiana.
Dezenas de pessoas morreram, centenas de casas e empresas foram destruídas e milhares de pessoas ficaram desalojadas por causa do “Harvey”.