Mau tempo. Forças Armadas ajudam Proteção Civil em Coimbra
22-12-2019 - 10:31
 • Ana Rodrigues , Marta Grosso com Lusa

Centenas de pessoas foram desalojadas e deslocadas no sábado devido à subida do Mondego.

Para apoiar a Proteção Civil, as Forças Armadas enviaram militares do Exército e da Marinha para as áreas mais afetadas pelo mau tempo.

Nesta manhã de domingo, “temos 14 fuzileiros da Marinha em Montemor-o-Novo com duas viaturas, dois botes e drones, que vão fazer a avaliação e o reconhecimento das áreas afetadas junto a Montemor-o-Novo, no rio Mondego, na sequência do dique que teve problemas ontem”, indica à Renascença o comandante Pedro Serafim, porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas.

“Eles vão fazer um percurso ao longo do rio para tentar descobrir onde houve a rutura no rio Mondego”, adianta.

Reconhecimento, mapeamento e avaliação das zonas afetadas é, pois, a missão dos fuzileiros da Marinha em apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil, que no sábado registou 1.727 ocorrências relacionadas com o mau tempo.

Por causa disso, 144 pessoas ficaram desalojadas e 320 foram deslocadas por precaução, a maioria devido à subida das águas do rio Mondego. Entre as ocorrências, que se somam às 9.500 registadas desde quarta-feira, a maioria relaciona-se com quedas de árvores.

O balanço do mau tempo provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou o impacto da depressão Fabien, no sábado, passa por dois mortos e um desaparecido e ainda condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica.