No primeiro dia no cargo, a alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos pede a libertação de dois jornalistas condenados em Myanmar. Michelle Bachelet classifica de “paródia” o julgamento a que foram submetidos.
Os jornalistas locais da agência Reuters foram condenados a sete anos de prisão por divulgarem segredos oficiais enquanto investigavam um massacre de rohingyas.
Na próxima semana, o Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos vai divulgar um relatório sobre a liberdade de expressão em Myanmar.
A condenação dos jornalistas surge numa altura em que sobe de tom a pressão sobre a Nobel da Paz Aung San Suu Kyi na sequência da publicação de um relatório da ONU que pede que os generais de Myanmar sejam punidos por genocídio.
Segundo as agências da ONU, mais de 700 mil rohingya já fugiram para o Bangladesh.
Defensores da liberdade de imprensa, Nações Unidas, União Europeia e Estados Unidos, Canadá e Austrália pediram a absolvição dos jornalistas.