O cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, considera que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começa na próxima terça-feira, dia 1, “é uma oportunidade de encontro com Deus”, o tesouro escondido de que fala o Evangelho.
este domingo, na homília, na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, perante dezenas de voluntários nacionais e internacionais, o patriarca de Lisboa lembrou as palavras de Jesus quando disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles."
“Agora imaginem o que acontece num encontro de um milhão de pessoas”, sublinhou, entusiasmado.
“Deus pode fazer muito mais do que aquilo que conseguimos imaginar. Vai ser muito bom. Já está a ser muito bom”, disse, lembrando também todo os que contribuíram para a preparação do evento.
"A experiência de todos os que trabalharam na jornada é indelével e ficará para sempre nas suas vidas, como é bom e extremamente compensador, em todo o termo, aquilo que se faz pelo bem dos outros. Isto marca.”
Na missa, na paróquia do Parque das Nações, nas imediações do Parque Tejo, onde o Papa Francisco estará nos próximos dias, estiveram também presentes os bispos auxiliares, D. Américo Aguiar e D. Joaquim Mendes, o arcebispo do Panamá, D. José Domingo Ulloa, país onde se realizou a última edição da JMJ, e alguns membros do Dicastério Leigos, Família e Vida, da Santa Sé.
No final, em declarações à Renascença, o cardeal-patriarca afirmou que também ele partilha o espírito que já se sente entre os jovens, na cidade. “O entusiasmo de fora entra cá dentro e o que está cá dentro transborda.”