O Presidente ucraniano reitera que aliados serão "responsáveis pela catástrofe humanitária" na Ucrânia, caso se mantenha o espaço aéreo aberto.
O aviso é lançado nesta quarta-feira, no Facebook. “O inimigo pode destruir as paredes das nossas casas, as nossas escolas, as nossas igrejas. Pode destruir empresas ucranianas. Mas nunca chegará à nossa alma, ao nosso coração, à nossa capacidade de viver livremente. E ter a coragem de o fazer”, escreveu no texto que acompanha o vídeo desta manhã.
Volodymyr Zelensky defende que a zona de exclusão aérea é necessária para evitar catástrofe humanitária. Quase duas semanas após a invasão da Rússia, o nível de ameaça na Ucrânia está no máximo.
"A Rússia usa mísseis, aviões e helicópteros contra nós, contra civis, contra as nossas cidades, contra a nossa infraestrutura. É dever humanitário do mundo responder", declarou o chefe de Estado ucraniano, reforçando, mais uma vez, a resistência dos ucranianos.
"O inimigo pode destruir as paredes das nossas casas, as nossas escolas, as nossas igrejas. Pode destruir empresas ucranianas. Mas nunca chegará à nossa alma, ao nosso coração, à nossa capacidade de viver livremente. E ter a coragem de o fazer", escreveu na publicação.
Caças polacos. “Quando haverá decisão?”
Zelensky pede rapidez aos aliados do Ocidente para resolver a oferta de caças polacos.
"Quando haverá decisão? Reparem, estamos em guerra!", sublinhou o líder ucraniano no Facebook. "Pedimos que decidam isto o mais rápido possível. Enviem-nos os aviões”, apelou.
A Polónia ofereceu-se aos Estados Unidos para enviar os seus jatos MiG-29 para a Ucrânia através de uma base aérea norte-americana na Alemanha, mas Washington rejeitou a proposta por temer repercussões para "toda a aliança da NATO".
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.