Rui Águas, antigo avançado do Benfica, não considera que Gonçalo Ramos “esteja no ponto ideal para enfrentar outro tipo de desafios”. O ponta de lança de 22 anos está na mira dos tubarões europeus, em particular do PSG, mas este pode não ser o momento certo para dar o salto.
“Se eu acho que ele devia sair agora? Não, mas por vezes não é possível contrariar”, afirma, em declarações a Bola Branca.
Uma transferência do internacional português deixaria o Benfica com Petar Musa e Casper Tengstedt como únicas opções para a posição de ponta de lança, depois das saídas de Henrique Araújo, emprestado ao Famalicão, e de Haris Seferovic, que saiu para o Al Wasl, dos Emiratos Árabes Unidos.
“O Benfica deverá estar à espera do desfecho deste caso [para ir ao mercado]. Tem Musa, que é uma opção credível, mas ainda não é uma certeza. Acredito que o Benfica tenha algo na manga, caso o Gonçalo Ramos seja negociado”, diz, à Renascença.
Gonçalo Ramos, formado no clube da Luz, vai para a quinta época na equipa principal do Benfica. Tem no contrato uma cláusula de rescisão no valor de 120 milhões de euros.
Rafa Silva é mérito de Rui Costa
Rui Águas atribui o mérito da continuidade de Rafa Silva no Benfica ao presidente, Rui Costa, depois de este ter garantido a permanência do avançado no plantel para 2023/24.
Para o antigo jogador das águias, é neste tipo de momentos, com divergências entre atletas e a estrutura, que “um clube ser dirigido por um ex-jogador faz muita diferença”.
“Claro que tem de ter outras qualidades e acho que o Rui Costa as tem. O Rafa, ou outro atleta qualquer, não está só a falar com um presidente, está a falar também com um ex-profissional, que viveu muita coisa e que tem uma credibilidade e uma proximidade diferente de um presidente normal”, conclui.
Rafa Silva parte para a oitava temporada no Benfica, para onde se transferiu em 2016 por 16 milhões de euros, vindo do Sporting de Braga. O avançado tem contrato válido com os encarnados até junho de 2024.