O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), voltou a defender a retirada de tropas norte-americanas do Afeganistão e classificou-a como uma das operações "mais difíceis da história".
Numa declaração feita, esta sexta-feira, a partir da Casa Branca, e com a vice-presidente Kamala Harris e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a seu lado, Joe Biden questionou o motivo que levaria os EUA a continuarem a ocupar o Afeganistão.
"Que interesse podemos ter em continuar no Afeganistão se a Al-Qaida já saiu de lá? Ainda tínhamos alguma razão para estar no Afeganistão?", questionou.
O chefe de Estado norte-americano deu foco ao esforço de repatriar os cidadãos norte-americanos que ainda se encontram no país do Médio Oriente.
Joe Biden prometeu trazer cada um dos cidadãos "para casa" e voltou a reiterar o aviso de que haverá uma "resposta rápida e forte", caso os talibãs façam qualquer tipo de ataque.
De
acordo com o presidente dos EUA, já foram retiradas 13 mil pessoas de Cabul desde sábado, dia em que começaram as operações de evacuação.
A
administração de Biden tem sido duramente criticada por figuras afegãs, assim
como por aliados e outros membros da comunidade internacional, pela forma como
geriu a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, 20 anos depois da
invasão.
No entanto, Joe Biden rejeita que este seja a altura para críticas.
"Haverá muito tempo para criticar e dar palpites quando esta operação terminar, mas por agora estou focado em garantir que deixamos este trabalho feito", afirmou o presidente dos EUA.