A Ordem dos Médicos emitiu este sábado recomendações para mitigar o risco de doenças respiratórias infecciosas, considerando que este ano as crianças estão “mais suscetíveis aos agentes habituais de infeção”.
“Os vírus respiratórios são transmitidos de pessoa-a-pessoa, através das gotículas geradas pelo espirro, tosse, respiração ou por objetos contaminados do doente infetado. A transmissão é muito fácil, podendo acontecer inclusive através da fala, e a pessoa infetada é contagiosa ainda antes de ter sintomas agudos”, refere a Ordem dos Médicos em comunicado.
À Renascença, Jorge Amil Dias, do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, deixou algumas recomendações.
“Evitar levar crianças pequenas para ambientes com grande concentração de pessoas, em ambientes muito aquecidos e fechados, não as aproximar de pessoas doentes”, afirma, lembrando que é necessário manter a “higiene habitual” depois de tossir ou espirrar e lavar as mãos frequentemente.
“Se a criança estiver doente, não a levar para o infantário e evitar ir para serviços de urgência, a não ser que haja sinais de alguma gravidade”, acrescenta ainda.
A Ordem dos Médicos refere que o risco infeccioso dos meses frios “é incontornável”, especialmente em crianças mais jovens, mas que medidas de prevenção geral e tratamento sintomático poderão ajudar a ultrapassar esta fase do ano com menos necessidade de recurso a cuidados de saúde e menos complicações.