O Papa Francisco reafirma que os "transsexuais são filhos de Deus".
Em entrevista à revista católica espanhola "Vida Nueva", o Papa garante que não está interessado em críticas sobre a receção a transsexuais. Francisco dá o exemplo do dia em que recebeu um grupo de pessoas transgénero em 2022.
"Não me preocupo que alguns me atirem à cara que recebo na audiência geral das quartas-feiras os transexuais. Elas vieram da mão da irmã Geneviève Jeanningros, uma freira francesa das Irmãzinhas de Jesus de Carlos de Foucauld. A primeira vez que me viram saíram a chorar, a dizer que eu tinha dado a mão e um beijo. Como se tivesse feito algo excecional, mas elas são filhas de Deus. Ele continua a amar-te da maneira que és. Jesus ensina a não estabelecer limites", diz.
No seu discurso na cerimónia de Acolhimento, na quinta-feira, Francisco já tinha defendido uma Igreja de braços abertos para "todos, todos, todos".
Na entrevista à revista espanhola, Francisco desenvolve e recorda que "a maioria dos diálogos de Jesus no Evangelho são com pessoas que não o seguiram. Não eram inimigos, mas estavam distantes, o que é diferente. Também promove a cultura do encontro quando o romano, que era o ocupante, vai pedir ajuda porque sua filha está a morrer, não nega a palavra nem ajuda ninguém".
O Papa garante que "o diálogo com todos é algo que Jesus ensinou. Quem se fecha ao diálogo mostra um sinal de fraqueza e reflete que não tem fé suficiente para acreditar na força do Evangelho".
"É um princípio que me move muito e essa é a minha filosofia. Jesus diz: "Vão e tragam todos a mim, saudáveis e doentes, justos e pecadores". A todos. Se a Igreja não tem o que Jesus ensinou, não é a Igreja. Todos devem sentir-se acolhidos. Não podemos desistir disso, porque o Senhor nos ensinou assim", termina.
Na entrevista à revista espanhola, Francisco desenvolve e recorda que "a maioria dos diálogos de Jesus no Evangelho são com pessoas que não o seguiram. Não eram inimigos, mas estavam distantes, o que é diferente. Também promove a cultura do encontro quando o romano, que era o ocupante, vai pedir ajuda porque sua filha está a morrer, não nega a palavra nem ajuda ninguém".
O Papa garante que "o diálogo com todos é algo que Jesus ensinou. Quem se fecha ao diálogo mostra um sinal de fraqueza e reflete que não tem fé suficiente para acreditar na força do Evangelho".
"É um princípio que me move muito e essa é a minha filosofia. Jesus diz: "Vão e tragam todos a mim, saudáveis e doentes, justos e pecadores". A todos. Se a Igreja não tem o que Jesus ensinou, não é a Igreja. Todos devem sentir-se acolhidos. Não podemos desistir disso, porque o Senhor nos ensinou assim", termina.
Na mesma entrevista, o Papa considera que a Igreja "não está preparada para o Concílio Vaticano III" porque ainda é preciso colocar em prática o concílio anterior.