O Tribunal de Coimbra agendou para, esta terça-feira, a leitura do acórdão do processo de uma alegada fraude na construção de um hotel na Praia da Tocha, no concelho de Cantanhede, que nunca chegou a ser concluído.
O processo julga a construtora Soares da Costa, dois ex-responsáveis do grupo, dois promotores de um hotel de cinco estrelas que nunca foi concluído na Praia da Tocha, assim como duas empresas que terão sido utilizadas para o negócio.
Os arguidos são suspeitos de terem participado num crime de fraude na obtenção de subsídio, no valor de 1,2 milhões de euros, obtidos através de um programa de apoio da Turismo de Portugal, com candidatura aprovada em 2010.
Nas alegações finais, os advogados de defesa da Soares da Costa e de dois ex-responsáveis do grupo pediram a absolvição dos seus clientes, enquanto a procuradora do Ministério Público defendeu a condenação de todos os arguidos por considerar que a prova produzida aponta para a prática dos crimes de que são acusados.