Dolores Silva enaltece o trabalho de quem representou Portugal sem o prémio de presenças em grandes competições e quer abrir portas para gerações vindouras vão a Europeus e Mundiais de forma assídua.
Em discurso durante a receção do Presidente da República à seleção nacional feminina, no Palácio de Belém, esta segunda-feira, a capitã não esconde que a inédita presença na fase final de um Campeonato do Mundo "é um momento muito especial" para todas as jogadoras.
"É um grande privilégio fazer parte do primeiro grupo que vai representar Portugal no Mundial. Representamos não só a nossa geração, mas também todas as gerações anteriores que lutaram muito para que este momento chegasse. Felizmente, somos nós as privilegiadas por poder fazer parte deste grande momento e abrir, também, portas para as novas gerações que aí vêm, para que possam continuar a sonhar e para que estes momentos se repitam", destaca a média do Sporting de Braga.
As jogadoras levam "na bagagem o apoio dos adeptos, que dá um grande alento para enfrentar este grande desafio". Contudo, Dolores realça, também, a "grande responsabilidade" desde marco histórico.
"Temos trabalhado para que, quando chegar o momento, possamos representar Portugal da melhor maneira possível e honrar os que estarão presentes e os que vão estar em casa, espero que durante um grande período de tempo", sublinha a capitã da equipa das quinas.
A seleção nacional parte esta segunda-feira, às 21h15, para a Nova Zelândia, onde vai disputar a fase final do Campeonato do Mundo. Inserida no grupo E, terá como adversários Países Baixos, a 23 de julho, Vietname, a 27, e Estados Unidos da América, no dia 1 de agosto.