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Um jornal norte-americano noticiou que a Rússia pediu ajuda económica e militar à China para continuar a guerra na Ucrânia e contornar as sanções ocidentais, quando Washington advertiu Pequim contra qualquer assistência a Moscovo.
De acordo com o diário The New York Times, que citou responsáveis que pediram o anonimato, a Rússia pediu à China equipamentos militares para a guerra, e uma ajuda económica para ultrapassar as sanções ocidentais.
As mesmas fontes não indicaram a natureza exata da ajuda pedida, nem se a China respondeu.
"Nunca ouvi falar disso", reagiu um porta-voz da embaixada da China, em Washington, numa declaração a vários órgãos de comunicação social.
A notícia surgiu na véspera de uma reunião, em Roma, entre o conselheiro para a segurança do Presidente dos Estados Unidos Jake Sullivan e o responsável do Partido Comunista Chinês para as questões diplomáticas, Yang Jiechi.
Os dois responsáveis e respetivas equipas "vão analisar os esforços em curso para gerir a concorrência entre os dois países e também debater o impacto da guerra da Rússia contra a Ucrânia na segurança regional e mundial", disse, em comunicado, a porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca Emily Horne.
Também no domingo, em declarações à cadeia de televisão CNN, Jake Sullivan salientou que os EUA "vigiam estreitamente em que medida a China fornece, de alguma maneira, seja material ou económica, assistência à Rússia".
"Esta é uma questão preocupante para nós", acrescentou.
Sullivan insistiu que Washington "fez saber a Pequim que não ficará passivo e não deixará qualquer país compensar as perdas da Rússia devidas às sanções económicas", impostas desde o início da invasão russa da Ucrânia.
"Haverá, sem dúvida, consequências em caso de ações importantes que visem contornar as sanções", advertiu Jake Sullivan.
Desde o início da invasão que o regime comunista chinês se absteve de pedir ao Presidente russo, Vladimir Putin, para retirar as tropas da Ucrânia.