Ricardo Oliveira apresentou esta terça-feira, em Lisboa, a sua candidatura à presidência do Sporting.
O gestor, de 51 anos, apresentou-se com o lema: “Futuro com garra” e falou em sonho: “Sonho com um Sporting vencedor em tudo, que discute em todas as frentes até final, que seja referência na formação para todas as modalidades. Que seja para ganhar sem nunca se render. Que defenda os valores da sociedade. Os sportinguistas são diferentes e têm de o ser. Justiça, ética, igualdade e transparência, são chaves de ser leão. Quero um Sporting gigante a nível internacional, sólido e assente numa gestão responsável”.
Oliveira deixou também uma certeza: “Não me candidato contra ninguém, mas entendi que deveria dar este passo porque os sportinguistas precisam de refletir sobre a realidade do clube e ter consciência das dificuldades que nos esperam se continuarmos neste caminho”.
“Quero ser o próximo presidente, não por desejar protagonismo, que sempre evitei, mas por estar convicto que só com uma gestão raciona, ambiciosa e profissional em todos os setores do clube poderemos eliminar o fosso que nos separa dos nossos rivais”, acrescentou.
Segundo Ricardo Oliveira, “é imperativo iniciar de imediato uma restruturação financeira através de um financiamento entre 150 a 200 milhões de euros a longo prazo e com juro baixo, que permita ao clube e à SAD fazerem face aos desafios iminentes: a recompra das vmocs; o pagamento da dívida a curto prazo, que tem um juro altíssimo; o pagamento de toda a dívida em incumprimento; o pagamento das emissões e obrigações dentro do prazo; e dinheiro em caixa para fazer face ao funcionamento regular”.
Durante a apresentação, o candidato ao trono leonino admitiu que “a equipa de futebol está bem”, mas lembra: “o Sporting não pode estar dependente de um treinador e das suas relações pessoais para a gestão do core business do clube. Por mais que a Direção atual não queira preparar-se para um pós-Rúben Amorim a verdade é que um treinador com as suas qualidades mais tarde ou mais cedo de seguir o seu percurso em ligas mais competitivas”.
O atual presidente da Federação Portuguesa de Padel é o terceiro candidato assumido às eleições de 5 de março depois de Nuno Sousa e do atual presidente Frederico Varandas.