O Conselho Nacional do PSD, órgão máximo entre congressos, aprovou esta terça-feira, por unanimidade, o texto de acordo de Governo com o CDS que vai ser formalizado na quarta-feira pelos dois partidos.
A coligação Portugal à Frente afirmam, no texto agora aprovado, que vão "propor ao Presidente da República a constituição de um Governo de coligação entre os dois partidos, sob a liderança do presidente da Comissão Política Nacional do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho".
Prometem "empreender todos os esforços com vista a garantir a estabilidade e a continuidade desse Governo" e actuar com "permanente espírito de compromisso".
O "acordo de Governo e de colaboração mútua" entre PSD e CDS-PP estabelece que os dois partidos vão constituir "grupos parlamentares autónomos" que se comprometem a "votar solidariamente" a eleição do presidente da Assembleia da República, propostas de referendo e actos parlamentares que requeiram maioria absoluta ou qualificada, incluindo projectos de revisão constitucional.
quer ainda entrar em detalhes sobre as eleições Presidenciais. No texto de acordo com o CDS, assumem um compromisso de diálogo para uma posição comum, mas não falam num candidato comum.Na reunião desta terça-feira, Passos Coelho terá sublinhado que não deve haver interferências partidárias. Quem quiser apresentar-se na corrida a Belém, deve fazê-lo.
Miguel Relvas, o número um da lista de Passos Coelho ao Conselho Nacional, acrescentou que há um candidato natural da área política do PSD, numa referência implícita a Marcelo Rebelo de Sousa.