Os 7.610 incêndios rurais que deflagraram desde o início do ano consumiram 27.118 hectares, registando 2021 o menor número de fogos e o segundo melhor em área ardida da última década, indica o Ministério da Administração Interna (MAI), em comunicad.
"O ano de 2021 regista o menor número de incêndios desde 2011 e o segundo menor da década no que diz respeito à área ardida”, lê-se no comunicado que contém os números provisórios de incêndios rurais até 15 de outubro.
Os dados do ministério tutelado por Eduardo Cabrita referem que este ano os incêndios rurais diminuíram 16,3% em relação a 2020 e a área ardida desceu 58,8% e precisam que entre 2018 e 2021 “registaram-se quatro dos cinco anos melhores anos da década no que diz respeito ao número de ocorrências e também no que concerne ao total de área ardida”.
Segundo o MAI, 83% dos fogos tiveram uma área ardida inferior a um hectare, registando-se 30 ocorrências com uma área ardida igual ou superior a 100 hectares e apenas dois com área ardida igual ou superior a 1.000 hectares.
“A percentagem de incêndios dominados no ataque inicial (primeiros 90 minutos da ocorrência) situa-se acima dos 92%, indicador que demonstra a adequação do Dispositivo Especial de Combates a Incêndios Rurais e o trabalho de todos os agentes de proteção civil envolvidos no combate aos incêndios rurais”, refere o Ministério.
O MAI recorda que devido às previsões meteorológicas, que continuam favoráveis à ocorrência e desenvolvimento de incêndios rurais, o ministro da Administração Interna prorrogou, até 31 de outubro, o dispositivo terrestre de combate a incêndios rurais nos corpos de bombeiros “de modo a assegurar a manutenção de um dispositivo de resposta adequado ao risco de incêndio rural”.
O dispositivo terrestre é constituído por 3.933 bombeiros, correspondendo a 798 equipas, apoiados por 848 veículos, que complementam o dispositivo permanente terrestre e os 41 meios aéreos que se mantêm ao serviço até ao final de outubro.