Os portugueses estão “cansados”, querem uma “mudança” e a conquista de Lisboa é indicador de uma “nova dinâmica”. Dito isto, Carlos Moedas, recém-eleito presidente da câmara da maior autarquia do país, não comenta a vida interna do partido ou a feitura de listas de deputados.
“Isso é algo que só o presidente do partido, aqueles que estão envolvidos [podem comentar], eu não estou na política ativa, sou presidente da câmara de Lisboa”, disse.
À chegada ao congresso do PSD, Moedas admitiu dever “muito às pessoas que estão aqui”, mas nunca referiu o nome de Rui Rio. “Amigos que ajudaram tanto, tanto. É importante unir o partido, o partido está unido. Nós queremos ganhar, a mesma capacidade que tivemos em Lisboa”, comentou.
Paulo Rangel, que também apareceu a Santa Maria da Feira esta tarde, disse que o PSD “tem todas as condições para ganhar as eleições de 30 de janeiro”.
De acordo com o rival de Rio nas diretas, o processo eleitoral “reforçou” o partido.
Rangel prometeu que irá estar presente nas ruas durante a campanha das legislativas. “Disse isso logo na noite eleitoral”, afirmou.