Famílias pouparam 90 milhões com revisão do preço dos medicamentos
12-08-2015 - 12:39
As contas são do Infarmed - Autoridade do Medicamento. A revisão dos preços permitiu também que alguns hospitais, como o IPO do Porto, introduzissem tratamentos inovadores sem aumentar o valor global por doente.
As famílias portuguesas pouparam, nos últimos três anos, 90 milhões na farmácia. A conclusão é de um estudo do Infarmed - , que avaliou o resultado da revisão do preço dos medicamentos.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde conclui ainda que, contando com as despesas do Serviço Nacional de Saúde e das farmácias dos hospitais, a poupança total foi de 268 milhões de euros.
No caso dos medicamentos para uso hospitalar, a poupança foi mais sentida nos anti-retrovirais, usados no tratamento da SIDA, e nos medicamentos oncológicos.
Em declarações à Renascença, Francisco Rocha Gonçalves, vogal da administração do IPO do Porto, garante que a medida não constitui qualquer tipo de desinvestimento no tratamento do cancro: “Esta poupança é fruto sobretudo de condições negociais, isto é, não diminuiu o número de medicamentos que é consumido, nem se desqualificou o tipo de tratamentos que se faz aos doentes. Aquilo que mudou na área do cancro foi a definição dos preços".
“Aquilo que o Infarmed fez foi definir um cabaz de países com preços relativamente baixos na Europa, para alinhar os preços portugueses. Os medicamentos passaram a entrar mais baratos e em consequência o volume total diminuiu sem ser preciso ter diminuído a quantidade de medicamentos, muito menos a quantidade de tratamentos dados aos doentes”, explica o administrador do IPO do Porto.
Rocha Gonçalves esclarece ainda que o IPO do Porto aproveitou a descida do preço dos medicamentos para introduzir fármacos inovadores - logo mais caros - sem aumentar a despesa global com os medicamentos.
“Aquilo que a diminuição dos preços conseguiu foi abrir espaço para essa inovação e para a entrada em vigor e em uso na instituição de medicamentos novos que vêm mais caros que os anteriores. Aquilo que conseguimos é oferecer aos doentes os tratamentos mais modernos sem aumentar os custos, a manter os custos, sensivelmente, de 2012 a 2014”, esclarece.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde conclui ainda que, contando com as despesas do Serviço Nacional de Saúde e das farmácias dos hospitais, a poupança total foi de 268 milhões de euros.
No caso dos medicamentos para uso hospitalar, a poupança foi mais sentida nos anti-retrovirais, usados no tratamento da SIDA, e nos medicamentos oncológicos.
Em declarações à Renascença, Francisco Rocha Gonçalves, vogal da administração do IPO do Porto, garante que a medida não constitui qualquer tipo de desinvestimento no tratamento do cancro: “Esta poupança é fruto sobretudo de condições negociais, isto é, não diminuiu o número de medicamentos que é consumido, nem se desqualificou o tipo de tratamentos que se faz aos doentes. Aquilo que mudou na área do cancro foi a definição dos preços".
“Aquilo que o Infarmed fez foi definir um cabaz de países com preços relativamente baixos na Europa, para alinhar os preços portugueses. Os medicamentos passaram a entrar mais baratos e em consequência o volume total diminuiu sem ser preciso ter diminuído a quantidade de medicamentos, muito menos a quantidade de tratamentos dados aos doentes”, explica o administrador do IPO do Porto.
Rocha Gonçalves esclarece ainda que o IPO do Porto aproveitou a descida do preço dos medicamentos para introduzir fármacos inovadores - logo mais caros - sem aumentar a despesa global com os medicamentos.
“Aquilo que a diminuição dos preços conseguiu foi abrir espaço para essa inovação e para a entrada em vigor e em uso na instituição de medicamentos novos que vêm mais caros que os anteriores. Aquilo que conseguimos é oferecer aos doentes os tratamentos mais modernos sem aumentar os custos, a manter os custos, sensivelmente, de 2012 a 2014”, esclarece.