A União Europeia anunciou esta quarta-feira que deixa de reconhecer formalmente o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente interino do país.
Guaidó ainda é visto pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido como líder legítimo da Venezuela após a reeleição controversa do presidente Nicolás Maduro, em 2018, e fontes diplomáticas da UE enfatizaram que os 27 ainda não reconheceram Maduro como presidente.
A UE continua a ver em Juan Guaidó uma das figuras pró-democracia mais importantes na Venezuela, onde a UE, os Estados Unidos, o Reino Unido e países da América Latina desejam mediar a organização de eleições livres e justas.
De resto, em comunicado, esta quarta-feira, a UE ameaçou com um agravamento das sanções contra o governo de Maduro, além de um embargo de armas e sanções já impostas a autoridades venezuelanas, para condenar o que considera serem violações de direitos e rutura da democracia.
Os governos da UE referem Guaidó como um dos "representantes de saída da Assembleia Nacional”, no comunicado em que condenaram a eleição parlamentar de 6 de dezembro que muitos países dizem ter sido alvo de fraude.
A nova assembleia, agora controlada por apoiantes de Nicolás Maduro, iniciou os trabalhos esta quarta-feira.