Rúben Amorim, treinador do Sporting, admite que a conquista da Taça da Liga dá ânimo à equipa para lutar pelo título de campeão nacional. Em declarações à Sport TV, o técnico leonino admite que será preciso chamar os jogadores à terra para o jogo de terça-feira contra o Boavista.
"Dá-nos outra confiança e consolida o projeto, digamos assim. Olha-se muito para os resultados e surge logo desconfiança, como foi depois da eliminação na Madeira. É um balão para trabalhar, vamos ter de arriscar, temos um grupo jovem que vai sofrer muito.. É preciso saber festejar, mas temos já jogo na terça. Será engraçado ver jogadores que nunca venceram um troféu e chamá-los à terra. É um desafio, mas seria pior se tivessemos perdido. Foi muito importante ganhar este troféu", afirmou.
O técnico já tinha vencido o troféu na época passada com o Braga, mas explica que esta tem outro sabor: "Pela inexperiência dos jogadores, pelo momento que é, pela aposta arriscada em mim no ano passado, era importante para mim e para os jogadores".
Expulsão desnecessária
Rúben Amorim foi expulso na primeira parte, assim como Carlos Carvalhal. O treinador do Sporting admite que não "havia necessidade" de expulsar.
"Foi um jogo difícil com a expulsão dos dois treinadores. Acho que poderia ser um amarelo pela circunstância do jogo. Estava tudo confuso, é um momento importante para os dois clubes e é preciso paciência. Estavamos a falar e não havia necessidade de sermos expulsos. Ficamos preocupados quando vimos o estado do campo, mas sabia que estavamos preparados. Sporting ganhou e, a meu ver, ganhou bem", explica.
No final da partida, Amorim foi cumprimentar todos os elementos do Braga, equipa que treinou na temporada passada, e explicou o gesto.
"Aqueles rapazes deram-me o que tenho hoje. Tinha de os cumprimentar, foram eles que me ajudaram. Acho que tive mais cunho nesta vitória do que no ano passado. Foram eles que me levaram e quis ir comprar. Foi um clube que me deu uma oportunidade contra muita gente, sei separar águas, até me chateei com o treinador deles, mas isso não interessa. É preciso saber ganhar, tive de representar o meu clube e ir cumprimentar", termina.