Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
A Associação Nacional de Restaurantes, a PRO.VAR, garante que a maioria dos restaurantes não tem capacidade económica para fazer face às novas regras que terão de ser cumpridas em estado de calamidade para conter a epidemia de Covid-19.
Em comunicado, a associação diz que fez as contas e garante que, "com as atuais regras, que restringem a limitação, o funcionamento dos espaços e aumentam substancialmente os custos", os restaurantes não são "economicamente viáveis".
Assim, na mesma nota, a associação insiste na descida da taxa do IVA para 6%, aplicável apenas às comidas, uma medida que, diz a PRO.VAR, é essencial "para a viabilização e recuperação económica deste setor".
"No atual contexto de forte quebra económica, com impacto muito relevante nos setores primário e terciário, pedimos que a redução seja de 13% para os 6%, deve ser apenas nas comidas, de modo a tornar-se uma medida perene", pede a associação, dizendo que a medida permitiria valorizar "a atividade transformadora na restauração".
A associação refere ainda que o setor é "altamente empregadora e fonte de procura dos recursos nacionais" e que a redução da taxa do IVA das comidas, já proposta anteriormente pela PRO.VAR, terá "implicações positivas imediatas" quer no "emprego e na precariedade", assim como "na sustentabilidade das empresas do setor".