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Depois de ontem o Presidente norte-americano ter anunciado que os EUA vão suspender o financiamento à Organização Mundial de Saúde, esta quarta-feira Donald Trump voltou ao ataque, acusando a organização liderada por Tedros Adhanom Ghebreyesus de ser a responsável, em parte, “pelo que está a acontecer em Itália, em Espanha, em França”.
Segundo Trump, e ao contrário do que os Estados Unidos fizeram, nestes países “confiou-se nas diretivas da OMS e não se adotaram quaisquer medidas de suspensão [de voos da China], não controlaram as fronteiras”.
“Nós tomámos ações decisivas e atempadas que salvaram vidas. A OMS dizia que era muito cedo, não queria e chatearam-se connosco. Demoraram muito tempo a perceber, ou talvez já soubessem – se sabiam, foi uma ofensa grave –, e isso desencadeou rapidamente o contágio à escala mundial”, apontou.
Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao novo coronavírus no fim de fevereiro, são hoje o país mais afetado em termos de mortes (27.085 óbitos) e de casos (614.482 infeções e somente 50.107 pessoas declaradas curadas) em todo o país. No entanto, o Presidente dos EUA acredita que a situação vai melhorar.
“Está claro que nossa estratégia agressiva está a funcionar. A batalha continua, mas o que os dados sugerem é que em todo o país passámos o pico de novos casos”, afirmou, voltando ao ataque, desta feita contra a China: “Temos mais casos porque tudo está documentado. Fizemos mais testes do que qualquer outro país do mundo, de longe. Alguém acredita nos números de alguns países? Alguém acredita nos dados desse vasto país chamado China? Há países em apuros”.
Assim sendo, e ultrapassado o pico da pandemia, diz Trump, estão reunidas as condições para reabrir, faseadamente, alguns estados e, como tal, a economia dos EUA. O Presidente norte-americano prometeu anunciar as "diretrizes" da reabertura na quinta-feira.
“A situação é encorajadora e estamos numa posição muito sólida para finalizar as diretrizes para a retoma da atividade. Queremos o nosso país de volta e vamos tê-lo de volta ", acrescentou Trump, garantindo que “estas aberturas serão seguras e fortes, excedendo as expectativas”.