Ascenso Simões afirmou que vai pedir uma indemnização de cinco mil euros e que, caso ganhe a ação, será entregue à associação dos deficientes das Forças Armadas.
"O debate político sobre o nosso passado deve ser feito com elevação e conhecimento histórico. E não pode ser confundido com modas e com disrupção histórica. Falta a Francisco Rodrigues dos Santos cultura e abertura de espírito para ser presidente de um partido fundador da nossa democracia", afirmou.
No sábado, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, acusou várias personalidades da esquerda da autoria moral dos crimes contra o património que têm ocorrido em Portugal, apelidando-os de "ignorantes radicais" e pedindo que sejam julgados. .
No discurso da rentrée política, em Mirandela, Trás-os-Montes, o líder centrista disse que é tempo de julgar os "autores morais deste tipo de atitudes, que estão sentados nos seus gabinetes, nos seus partidos políticos".
Depois, Rodrigues dos Santos concretizou e deu três exemplos.
Ascenso Simões, que "tem incitado à destruição do Padrão dos Descobrimentos", Mamadou Ba, "pago com dinheiro público em comissões de combate ao racismo quando é dos maiores racistas que temos no nosso país, que diz inclusivamente, metaforicamente falando, que é tempo de matarmos o homem branco", e Katar Moreira, que "está sentada no parlamento", e "lidera estes movimentos antiPortugal", disse.
Em fevereiro, após a aprovação de um voto de pesar pela morte do tenente-coronel Marcelino da Mata, Ascenso Simões foi um dos três deputados do PS que votaram contra, contrariando o voto maioritário da sua bancada. .
Num artigo publicado no jornal Público, o parlamentar do PS defendeu que "o país esquece rápido o seu passado" e que o Padrão dos Descobrimentos "devia ter sido destruído" -- simbolicamente falando, explicou mais tarde perante a polémica que se instalou.